TecnoBãe #2 - Auto-Tune: Talento X Tecnologia

1 de fevereiro de 2012

Aviso: o tema de hoje pode vir a ser mais polêmico que mamilos (ou não).

Olá amigos leitores, como vão? Bem? E a semana, como está sendo? Eu vou muito bem, grato por perguntarem! Sim, minha mãe vai bem também, o cachorrinho, o papagaio, o gato...

Que tal irmos direto ao assunto?

Como sabem, essa é uma coluna sobre tecnologia. E espero que se lembrem que isso também inclui software.
E entre tantos softwares por aí, um deles se destaca: é um software de “edição” de áudio, chamado Auto Tune.


Você com certeza já ouviu falar dessa poderosa ferramenta, e sabe que o nome desse programa está envolvido em muitas críticas na indústria musical. Mas antes, vamos detalhar bem o seu uso:
Auto-Tune (do inglês, "auto afinar") é um processador de áudio criado pela empresa Antares Audio Technologies em 1994, que usa uma matriz sonora para corrigir as performances no vocal e instrumental. Ela é usada para disfarçar imprecisões e erros, permitindo assim que muitos artistas possam produzir mais precisamente suas músicas. ( trecho tirado descaradamente da Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Auto-Tune )

De forma mais resumida, o Auto-Tune é capaz de te fazer cantar melhor, acertando falhas vocais e notas erradas com bastante precisão.

Não é exatamente um problema utilizá-lo, a maioria das estúdios usam. Mas há alguns que se recusam. Jay-Z é um dos artistas que tem repulsa pelo programa, e não é o único. Christina Aguilera também se posiciona contra o uso. E mais alguns, mas estou sem tempo de procurar...

E essa atituda é o que causa polêmica.

De acordo com esse raciocínio, o Auto-Tune não passa de um artifício que camufla a falta de talento. Já do ponto de vista dos que usam, não passa de uma ajudinha eletrônica para dar uma polida no material mais bruto. Mas afinal de contas, Auto-Tune se configura como bom ou ruim pra arte musical?

É difícil definir, pois há exemplos bons e ruins de artistas usando. De cabeça já me lembrei de dois bons exemplo de uso adequado e agradável:


Heartless - Kanye West
One More Time - Daft Punk
Mas também tem exemplos ruins...
Friday - Rebecca Black




Esse é um assunto que pode ser chato ou divertido de debater, dependendo do ponto de vista. Mas agora vou colocar um pouco de opinião pessoal aqui.

Ao meu ver, não há um real problema em utilizar o Auto-Tune. Concordo que seja um recurso que seja até abusado na indústria, mas mesmo assim, ainda enche os bolsos de músicos e executivos. Então não me importo... Não me importo se eles não estão trabalhando tanto pra vender, afinal de contas, não é como se trabalhassem tanto assim antes dele.

E além do mais, quem pode culpar aquele que usa? Mais dinheiro por menos carga de trabalho? Sim, por favor! Estamos sempre procurando formas de facilitar nosso trabalho, e a indústria musical já encontrou a dela. Se eu pudesse editar esse post com um Auto-Tune e vendê-lo por milhões de reais a alguém interessado, você acha mesmo que eu consideraria minha integridade musical? (Já que citamos a Rebecca Black ali em cima, fiquem com mais um vídeo como bônus, uma ótima paródia simulando a dita-cuja sem o recurso de edição)

 









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